quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sou idiota, e meus textos foram horríveis desde então. Mas os relatos estão, para sempre vivos dentro da minha cabeça.
Sim, admito. Sou uma tremenda babaca, e procurei um blog para desestressar a minha mente.
O mundo está surtando. Inclusive eu.

sábado, 29 de agosto de 2009

2º Relato: Frágil - I parte

Acordei. Que belo dia. Pássaros cantando, céu azul, sol fraquinho e brisa fresca. Conchita como sempre comendo o que sobrou no seu potinho. Fui pegar o leite para a bendita.
O tal cara do telefone não me saía da cabeça. Eu, como sempre disfarço para mim mesma. "Não pense nisso, não pense nisso, Maria..."
Coloquei uma roupa rapidinho para ir na padaria. Comprei pão quentinho, voltei, fiz café, tomei banho, me arrumei e peguei o ônibus. Milagrosamente não estava cheio.

Sentada no banco. Bocejando e pensando. Pensando e bocejando. Cheguei, finalmente no meu ponto.

E agora? Quem será esse David? Tem um que trabalha como officeboy, mas não é comigo que trabalha... Todo homem que falava eu ficava parada pra escutar a voz. Talvez tivesse alguma parecida com a dele. Ou talvez fosse ele. Só sei que fiquei maluca. Ou quase. Já faziam 2 anos que eu não namorava. Primeiro porque não tinha tempo e porque eu era e continuo muito chata mesmo. Sou muito exigente.

Okay, fiquei lá, fazendo o meu trabalho, mexendo nos papéis, e olhando com rabo de olho em todos os homens que estavam nas proximidades da área.

De repente...
▬Maria!
▬Oi! ▬Levantei da cadeira em um pulo.
▬Como estááás?  "Ahh, era a Cátia."
▬Oi Cátia... ¬¬ 
▬E aí menina.. conte-me as novis..

"Ah sim Cátia. Tem uma novidade. Um cara com uma voz super sexy me ligou. E.. Até parece que vou contar isso para você, sua cobra. ahahaha" Pensei, rapidamente, e respondi:

▬Ah, sabe como é. Novidades só por aqui, trabalho, trabalho... *Sorrisinho sem graça.*

▬Ah sim. Vamos marcar um cafézito depois mulher.
▬Okay, vamos sim.       "Vai sonhando..."

A cobra se foi e continuei na rotina. Até que deu a hora do almoço. Comi e sentei no terraço do prédio para pegar um ar e fumar um pouco. Quase cochilei, e quando já estava esquecendo a história do David...